Inovação Pedagógica
O LaPEADE, em consonância com o Observatório Internacional de Inclusão, Interculturalidade e Inovação Pedagógica, entende Inovação Pedagógica como as práticas que rompem com o paradigma da racionalidade técnica.
O LaPEADE, em consonância com o Observatório Internacional de Inclusão, Interculturalidade e Inovação Pedagógica, entende Inovação Pedagógica como as práticas que rompem com o paradigma da racionalidade técnica.
Com a finalidade de definir os critérios sobre as experiências inovadoras, observamos as seguintes condições e características apresentadas por Cunha (2010, p.24-27) para uma ruptura paradigmática na docência:
Com a finalidade de definir os critérios sobre as experiências inovadoras, observamos as seguintes condições e características apresentadas por Cunha (2010, p.24-27) para uma ruptura paradigmática na docência:
a) a adesão à ruptura paradigmática significa o reconhecimento de outras formas de produção de saberes, incorporando a dimensão sócio-histórica do conhecimento e sua dimensão axiológica que relaciona sujeito e objeto;
a) a adesão à ruptura paradigmática significa o reconhecimento de outras formas de produção de saberes, incorporando a dimensão sócio-histórica do conhecimento e sua dimensão axiológica que relaciona sujeito e objeto;
b) a gestão participativa, em que há uma quebra na estrutura vertical de poder e que requer atitudes reflexivas frente ao conhecimento;
b) a gestão participativa, em que há uma quebra na estrutura vertical de poder e que requer atitudes reflexivas frente ao conhecimento;
c) a reconfiguração de saberes, por meio da qual o que se propõe como novo é o abandono das estratificações dualistas entre sujeito/objeto, saber científico/saber popular, ciência/cultura, educação/trabalho, corpo/alma, teoria/prática, Ciências Naturais/Ciências Sociais, objetividade/subjetividade, arte/ciência, ensino/pesquisa e tantas outras formas propostas para a compreensão dos fenômenos humanos;
c) a reconfiguração de saberes, por meio da qual o que se propõe como novo é o abandono das estratificações dualistas entre sujeito/objeto, saber científico/saber popular, ciência/cultura, educação/trabalho, corpo/alma, teoria/prática, Ciências Naturais/Ciências Sociais, objetividade/subjetividade, arte/ciência, ensino/pesquisa e tantas outras formas propostas para a compreensão dos fenômenos humanos;
d) a reorganização da relação teoria/prática, considerando a relação teoria-prática ou prática-teoria na sua interface constitutiva;
d) a reorganização da relação teoria/prática, considerando a relação teoria-prática ou prática-teoria na sua interface constitutiva;
e) a perspectiva orgânica no processo de concepção, desenvolvimento e avaliação da experiência desenvolvida, respeitando os ritmos e flexibilidades da construção coletiva;
e) a perspectiva orgânica no processo de concepção, desenvolvimento e avaliação da experiência desenvolvida, respeitando os ritmos e flexibilidades da construção coletiva;
f) a mediação, que assume a inclusão das relações socioafetivas, como condição para aprendizagem significativa;
f) a mediação, que assume a inclusão das relações socioafetivas, como condição para aprendizagem significativa;
g) e a ressignificação de protagonismo na perspectiva da produção do conhecimento, que passa a estimular a autoria dos aprendizes.
g) e a ressignificação de protagonismo na perspectiva da produção do conhecimento, que passa a estimular a autoria dos aprendizes.
Acreditamos que a formação de professores na universidade deve promover atividades que permitam ao futuro professor reconstruir ou “reinventar” o conhecimento.
Acreditamos que a formação de professores na universidade deve promover atividades que permitam ao futuro professor reconstruir ou “reinventar” o conhecimento.
Referência:
Referência:
CUNHA, M. I. O professor universitário na transição de paradigmas. 3ª. Ed. Araraquara: Junqueira & Marin editores, 2010.
CUNHA, M. I. O professor universitário na transição de paradigmas. 3ª. Ed. Araraquara: Junqueira & Marin editores, 2010.